A minha mulher quer abandonar as acusações

Em aproximadamente 75% dos casos de violência doméstica que eu lido (por exemplo, Agressão, Assédio agravado, Desprezo, etc.), os meus clientes informam-me que as suas esposas/ namoradas/mães de bebés querem “abandonar as acusações”. Infelizmente, a Procuradoria Distrital não vai alinhar. De facto, em certos casos, a Procuradoria tentará realmente ganhar um julgamento sem que a testemunha principal chegue a tribunal. Foi assim que os loucos casos de violência doméstica se tornaram na área metropolitana de Nova Iorque no início do século XXI.

O Processo

Lei de Processo Penal, secção 30.30 declara que a Procuradoria deve apresentar uma declaração de depoimento/apoio no prazo de 90 dias após a acusação ou o caso será arquivado. Este é um simples pedaço de papel que declara que o queixoso (num caso de violência doméstica, normalmente a esposa, namorada ou mãe do bebé) leu a queixa e que as alegações nela contidas são verdadeiras e exactas. Assim, pouco depois da acusação, o procurador distrital assistente designado (“ADA”) enviará o papel ao queixoso ou marcará uma reunião com o queixoso pessoalmente.

Se o ADA convencer o queixoso a assinar o documento, então o ADA arquivá-lo-á no tribunal. Se o queixoso se recusar a assinar, então a ADA tentará utilizar o Relatório de Incidente Doméstico (“DIR”) que a maioria dos queixosos preenchem e assinam quando a polícia chega ao local. A maioria dos juízes aceita a DIR em vez da declaração juramentada corroborante. Uma vez que a declaração juramentada ou a DIR tenha sido apresentada ao tribunal, o Ministério Público pode avançar com o caso SEM a ajuda do queixoso. Leu-o correctamente. Já o vi feito em dezenas de casos.

No momento do julgamento, o Ministério Público tentará assustar a queixosa para que coopere, servindo-a com uma intimação. A intimação terá uma linguagem grande e arrojada no fundo, afirmando que o não cumprimento pode resultar numa detenção sob acusação de desprezo criminal. Isto, muito naturalmente, apresenta um grande problema, especialmente se o pai do seu marido/namorado/bebé lhe der um pontapé, um murro, uma palmada ou um empurrão.

O que pode fazer

É por isso que as pessoas presas com este tipo de acusações precisam de ter ao seu lado um advogado de defesa com experiência em violência doméstica. Estes tipos de casos tornaram-se muito complicados e requerem um certo nível de perícia. Já ajudei centenas de pessoas a escapar desta teia emaranhada. Contacte-me agora para agendar uma consulta gratuita.

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