Existem várias hipóteses neuroquímicas sobre o porquê da ocorrência de esquizofrenia. A primeira delas foi a hipótese da dopamina. A dopamina é o que se chama um neurotransmissor, o que significa que é um químico que permite a comunicação entre dois neurónios no cérebro, produz uma ponte através da sinapse entre duas células e permite a continuação do impulso nervoso a progredir. Assim, a hipótese da dopamina da esquizofrenia diz basicamente que os sintomas da esquizofrenia, principalmente as alucinações, os delírios, a psicose é o resultado de demasiada dopamina estar activa no cérebro, sendo secretada nas sinapses dentro de um certo circuito neural. E como resultado disso, produz esta sobre-estimulação das células e estes sintomas. Uma das razões pelas quais sabemos que este é o caso é porque muitas vezes, pessoas que não tiveram a doença experimentam drogas como a cocaína, ou anfetamina, ou metanfetamina, drogas que estimulam a libertação de dopamina no cérebro. A sua experimentação, tomando estes medicamentos, precipitará o aparecimento da doença, desencadeará os sintomas da doença.