Abstract
O reflexo Vestíbulo-ocular (VOR) assegura a melhor visão durante o movimento da cabeça movendo os olhos ao contrário da cabeça para estabilizar a linha de visão no espaço. O VOR tem três componentes principais: o aparelho sensorial periférico (um conjunto de sensores de movimento: os semicirculares, os SCC, e os órgãos otólitos), um mecanismo de processamento central, e a saída motora (os músculos dos olhos). Os SCCs detectam a aceleração angular para detectar a rotação da cabeça; os otolitorgans detectam a aceleração linear para detectar tanto a translação da cabeça como a posição da cabeça em relação à gravidade. Os PCCs estão dispostos numa configuração push-pull com dois coplanarcanais em cada lado (como os canais horizontais esquerdo e direito) trabalhando em conjunto. Durante os movimentos da cabeça angular, se uma parte estiver excitada, a outra é inibida e vice-versa. Enquanto a cabeça está em repouso, os aferentes vestibulares primários têm uma descarga tónica que é exactamente equilibrada entre os canais correspondentes. Durante a rotação, a velocidade da cabeça corresponde à diferença na taxa de disparo entre os pares de CCS. O conhecimento da disposição geométrica dos CCS dentro da cabeça e das propriedades funcionais dos órgãos otólitos permite tolocalizar e interpretar certos padrões de nistagmo e desalinhamento ocular. Isto baseia-se na observação experimental de que a estimulação de um único CCS conduz v ia o VOR a movimentos de slowphaseeye que rodam o globo num plano paralelo ao do canal estimulado.Além disso, o conhecimento dos mecanismos subjacentes à compensação das perturbações vestibulares é essencial para diagnosticar correctamente e gerir eficazmente os pacientes com perturbações vestibulardisturbações.
Artigo / Detalhes da Publicação
Publicado online: 22 de Fevereiro de 2007
Data da capa: 2007
Número de Páginas de Impressão: 17
Número de Números de Números: 0
Número de Quadros: 0
ISBN: 978-3-8055-8251-3 (Imprimir)
eISBN: 978-3-318-01444-0 (Online)