Original Editor-Abbey Wright

Top Contributors – Abbey Wright, Kim Jackson e Chrysolite Jyothi Kommu

Descrição

Ulna em posição anatómica

div> O cúbito é um dos dois ossos que compõem o antebraço, sendo o outro o raio. Forma a articulação do cotovelo com o úmero e articula-se também com o raio tanto proximal como distalmente. Está localizado no antebraço medial quando o braço está na posição anatómica. É o maior dos dois ossos do antebraço.

Estrutura

O cúbito é um osso longo maior proximalmente do que distalmente.

Vista lateral do ulna. Ulna e raio anotado

Ulna proximal

O ulna proximal é como um gancho na forma que se articula com a troquela do úmero para criar a articulação da articulação do cotovelo.

A articulação é formada pelo olecrânio e pelo processo coronoide.

Olecrânio

Esta é uma grande proeminência óssea curva que é aceite na fossa do olecrânio, localizada no úmero, durante a extensão do cotovelo.

Olecrânio forma a parte superior da fossa semi-lunar que é uma depressão grande e lisa e articula-se com a troquela humeral durante a flexão e extensão do cotovelo.

Processo coronoide

O processo coronoide é uma projecção horizontal, óssea, que se liga directamente ao eixo ulnar. É recebido na fossa coronoide do úmero em flexão do cotovelo. O processo coronoide também forma a parte inferior do entalhe semi-lunar.

No lado lateral do processo coronoide está o entalhe radial onde se situa a cabeça do raio.

Cabeça do ulna

A extremidade lateral e distal do ulna é a cabeça do ulna. Articula-se com o entalhe ulnar no raio e com o disco articular triangular na Articulação do Pulso.

Processo estilóide

É uma eminência medial de osso que fornece uma superfície para o ligamento colateral medial do carpo ulnar.

Função

Articulações

Cotovelo

A ulna articula-se com o úmero no seu ponto mais proximal formando o cotovelo numa articulação de dobradiça. É a tróclea do úmero que se situa no entalhe semi-lunar da ulna para formar esta articulação.

Articulações rádio-ulnar

A ulna articula-se com o raio proximal e distal para produzir pronação (da articulação proximal) e supinação (da articulação distal) do antebraço.

A ulna também se articula com o raio numa articulação de sindesmose através da sua membrana interóssea. Que percorre o comprimento da haste do cúbito desde o entalhe radial proximalmente até à cabeça do cúbito. Isto também actua para compartimentar os lados dorsal e volar do antebraço.

Aplicações do músculo

Processo de olecrânio

Tríceps – inserções na parte posterior do processo de olecrânio.

Anconeus – insertos sobre o aspecto lateral

Flexor Carpi Ulnaris – origem:posterior, também partilha uma origem do epicôndilo medial humeral

Processo coronóide

Brachialis – insertos no processo coronóide anterior, inferior

Pronator teres – origina a superfície medial, também do epicôndilo medial umeral

Flexor Digitorum Superficialis – origina a superfície medial, também do epicôndilo medial umeral

Eixo do ulna

Tudo o que se segue surge do eixo do ulna:

Flexor Digitorum Profundus

Quadrado do pronador

Extensor carpi ulnaris – também partilhado com o epicôndilo lateral do úmero

Abdutor pollicis longus – também originado da membrana interóssea

Extensor Pollicis Longus – também tem origem na membrana interóssea

Extensor indicis – também tem origem na membrana interóssea

Pertinência clínica

Como qualquer outra articulação do corpo, o cúbito pode ser afectado por osteoartrite na articulação do cotovelo.

Fractura da ulna

Ocorrem tipicamente como resultado de fragilidade e normalmente após uma queda, como uma queda numa mão estendida (FOOSH)

    Fractura de Monteggia – fractura do 1/3 proximal da haste ulnar acompanhada pela deslocação da cabeça radial.

    • Fractura do hume – fractura do olecrânio acompanhada pela deslocação anterior da cabeça radial.
    • fractura-fractura de Galezzi no rádio distal acompanhada de deslocação da cabeça ulnar na articulação rádio-ulna distal.

    Fractura de Monteggia de uma mulher de 63 anos. Pode ser observada fractura da ulna proximal e deslocação da cabeça radial.

  1. 1.0 1.1 1.2 Gray HFRS, Gray’s Anatomy 15ª edição, Nova Iorque, NY: Barnes & Noble,2010. p120-126
  2. Palastanga N, Soames R. Anatomy and Human Movement, structure and function 6th edition, Londres, Reino Unido: Churchill Livingstone Elsevier ,2011. p45
  3. Simply AandP. Ulna. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-1oOpLsyHUA
  4. Duckworth AD, Clement ND, Aitken SA, Court-Brown CM, McQueen MM. A epidemiologia das fracturas da ulna proximal. Lesões. 2012 Mar 1;43(3):343-6.
  5. Oliver Jones,The Ulna-Proximal-Shaft-Distal(Actualizado em 20 de Janeiro de 2020).TeachMeAnatomy.Assessed June 30,2020

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *